Paz de Espírito

Na reunião de sábado, dentro do meu Capítulo foi muito debatido o tema: Perdão. Às vezes machucamos os outros sem intenção, outras vezes somos machucados sem ao menos direito de resposta ou defesa. Na maioria das vezes brigamos, discutimos, agredimos verbalmente [isso quando não somos ignorantes o suficiente para agredir moralmente e fisicamente], porém poucas são as vezes que realmente refletimos e deixamos nosso orgulho de lado e aprendemos a perdoar.

Nesses últimos dias, o caso Eloa (sim, não é só o Jornal Nacional e o Gugu que falam disso) assustou e chocou o País todo. Como agora, depois de tudo isso, a família será capaz de perdoar?

Engraçado, como as coisas são tiradas de nós repentinamente, engraçado também, é pensar quantas vezes ficamos magoados e ressentidos com o próximo. Às vezes é necessário acalmar os ânimos, respirar, parar, pensar e perdoar. A nós mesmos e aos outros.

Há uma diferença enorme entre: perdoar e amar. Você pode perdoar alguém, mas amá-lo, dificilmente o será. Peço o respeito, mas não as pazes e os abraços. Peço tranqüilidade, e não pensamentos negativos ou com fundo de vingança.

Saber perdoar é dom divino. E mais divino ainda é praticá-lo com profunda PUREZA de intenção.

As escrituras bem dizem: “Perdoai-os ó Pai, eles não sabem o que fazem!”…

 

O Reverente não sabe que rumo tomará os destinos de cada humano que passa pela sua vida. Assim como não sabe quanto tempo eles permanecerão nela. Por isso se tiver que perdoar, perdoará hoje. Vai que o amanhã não chegue. E ainda levanta as mãos pro céu e clama Paz, mesmo que tudo a sua volta desabe e grite. Por falar em gritos e seqüestros, alguém sabe onde estão os demais pára-quedistas? O Reverente se preocupa.